É preciso ser duro como pedra ,
feito REDE que não vaza
minhas metáforas são como areias submersas
conchas que abrigam o abandono
construí ilusões mas , esfumaçaram sem imagem
no improviso de um céu retardatário
de uma nuvem cOR de desejo
um sonho prenhe
alma vejo
rua leme
agua beijo..
volto, o que é um rosto, ou um esquecimento
um bom amigo ou um amigo bom
uma idade ou experiencias ,
juventude ,ou um corpo em paz ?
é um começo de contra mão
areia miúda
preguiçosa saudade
o rigor de um fim sem fim
aflição corrompida por medos
um mistério inteiro
e volátil
tumulto sereno
murmúrio de lembranças
uma luta com o silencio
sabendo que as palavras já sairam
e chegaram ao destino com suas flores
declarando : "" EU TE AMO...
mas duras conssoantes , verbos medram
no fundo do mar guardei a pedra
e meus ouvidos sob as águas ficam surdos...
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 03/01/2011
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2707665
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