Escrita!
Escrita! Escrita! Escrito!... Grito!
Por que vens em disparada.. Entre cruzes e flores mórbidas...Entre flores e pés de valsa?
Donde sais surto absurdo... Das entranhas ...Da pele mansa... Do cordeiro ou do lobo...Do rosto definido...Dos rostos que ainda terei?!...
Satisfeita ao entrar na dança... Ao colher o meu riso de criança... De lamber o meu seio de mulher?...
Surrupia, em versos escondidos, o que guardo para sempre junto ao meu peito... O destino colhido em conchas... Em um beijo selando a história... Em maresia... Em dança cigana?
Escrita! Escrita!... Por onde, satisfeita, em contradição recalcada... Em valores retorcidos e dedos cruzados? Em esperança no coração das outras marias?
Ah! Escrito que rompe a alma...Que desajustado atrapalha-me... Que lambuzado escorre entre as nossas bocas...
Ah! Em pulso arriscado...Em arritmia das ondas... Entre as pernas bambas do amor feito.
Escrita! Escrita! És o berro da garganta macia... És o gemido do quadril em compasso...
Ah! Saborear as letras que junto...Das maravilhas que o verso obtuso assedia e encanta...
Um conquistar diferente...Que não entra em jogo o jogo...Com estratégia vazia...
Apenas os olhos afirmam o pedido...Do vasto campo florido... Do farol que vejo em contorno...
Ah! Quanta beleza o frio traz... Com o vento soprando os cabelos... Com as pontas dos dedos em gelo...
O homem de capote em preto... Das cores do vestido vermelho... Da escrita que ganha o tom perfeito.
Escrita! Escrita! Escrita! Por que não te calas diante do fim...Por que alimentas os dedos e a saliva?...
Ainda dito um texto em relâmpago...Apenas para afogar-te sem pranto... Apenas para resmungares o teu de direito...
Ah! Quantas sílabas que escorregam e prendem os calcanhares... Quanto ainda a ser vivido em fases... Frases... Quantas luas a dignificar o que é posse. Nosso!
Apazigua-me... Chega de sons e tamanhos perfeitos... Dita-me os ritos que eu faço a contento...
Mas, não te esqueças que de as minhas vestes é que soprou o vento.
É... Assim sem respirar... rsrsrs
18:14
Escrita! Escrita! Escrito!... Grito!
Por que vens em disparada.. Entre cruzes e flores mórbidas...Entre flores e pés de valsa?
Donde sais surto absurdo... Das entranhas ...Da pele mansa... Do cordeiro ou do lobo...Do rosto definido...Dos rostos que ainda terei?!...
Satisfeita ao entrar na dança... Ao colher o meu riso de criança... De lamber o meu seio de mulher?...
Surrupia, em versos escondidos, o que guardo para sempre junto ao meu peito... O destino colhido em conchas... Em um beijo selando a história... Em maresia... Em dança cigana?
Escrita! Escrita!... Por onde, satisfeita, em contradição recalcada... Em valores retorcidos e dedos cruzados? Em esperança no coração das outras marias?
Ah! Escrito que rompe a alma...Que desajustado atrapalha-me... Que lambuzado escorre entre as nossas bocas...
Ah! Em pulso arriscado...Em arritmia das ondas... Entre as pernas bambas do amor feito.
Escrita! Escrita! És o berro da garganta macia... És o gemido do quadril em compasso...
Ah! Saborear as letras que junto...Das maravilhas que o verso obtuso assedia e encanta...
Um conquistar diferente...Que não entra em jogo o jogo...Com estratégia vazia...
Apenas os olhos afirmam o pedido...Do vasto campo florido... Do farol que vejo em contorno...
Ah! Quanta beleza o frio traz... Com o vento soprando os cabelos... Com as pontas dos dedos em gelo...
O homem de capote em preto... Das cores do vestido vermelho... Da escrita que ganha o tom perfeito.
Escrita! Escrita! Escrita! Por que não te calas diante do fim...Por que alimentas os dedos e a saliva?...
Ainda dito um texto em relâmpago...Apenas para afogar-te sem pranto... Apenas para resmungares o teu de direito...
Ah! Quantas sílabas que escorregam e prendem os calcanhares... Quanto ainda a ser vivido em fases... Frases... Quantas luas a dignificar o que é posse. Nosso!
Apazigua-me... Chega de sons e tamanhos perfeitos... Dita-me os ritos que eu faço a contento...
Mas, não te esqueças que de as minhas vestes é que soprou o vento.
É... Assim sem respirar... rsrsrs
18:14