CAMA VAZIA

Fria madrugada de lençóis vazios
nestes vãos que se aconchega o frio
Na minha pele os espaços vagos do teu corpo
em que não lhe tenho em tudo e no todo

Minhas mãos tateiam tua ausência
nestas minhas curvas que fervem carência
Despida das horas e do mundo
mergulhada neste amor tão profundo

Onde estás que não vens?
Em febril espera me encontro
a pincelar a vida em lindo sonho
lacrimejando querer ponto a ponto.

Vem...e repousa seu cansaço sobre mim
e derramas teu amor em carícias sem fim.


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 02/01/2011
Código do texto: T2704068
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