CAMA VAZIA
Fria madrugada de lençóis vazios
nestes vãos que se aconchega o frio
Na minha pele os espaços vagos do teu corpo
em que não lhe tenho em tudo e no todo
Minhas mãos tateiam tua ausência
nestas minhas curvas que fervem carência
Despida das horas e do mundo
mergulhada neste amor tão profundo
Onde estás que não vens?
Em febril espera me encontro
a pincelar a vida em lindo sonho
lacrimejando querer ponto a ponto.
Vem...e repousa seu cansaço sobre mim
e derramas teu amor em carícias sem fim.