Desnortes
Influências, sei que não sofro
Desnortes, tenho muitos...
Perfeição, nem sequer busco
Fragilidades, tento disfarçar
Ansiedade, já vou controlando
Já me brindo com a aceitação
Da minha pequenez sem pedestal
O Hoje é um dia que não dispenso
Amanhã, um tempo a conquistar
A morte, já nem sequer a temo
Se tenho dias em que me apago
Redimo-me de erros passados
E purifico-me na vil consciência
da minha esquizófrénica pantomina
Sou eu onde a terra se perde
E o céu se pode adivinhar
Na ânsia de ser parte do universo
Alma que em flor é toda entrega
Ósculo breve sob a custódia do luar