MINHA AMADA IMORTAL
Minha amada imortal.
No âmago duma crônica urbana,
foi encontrada pelo perdiz do desamor,
alguém d’alma límpida.
Qual na trama,
eu via idealista,
um anjo lendo poesias.
Minha amada imortal.
Ressalvo-te na cotidiana idolatria
- e Deus entre nós -.
Trovo ao teu sorriso neste dia.
Minha amada imortal.
Várias odes à tu,
meu amor e grande bem!
Eis que sempre no leito,
flagrado, vivo acordado contigo.
Em teu peito quaternado,
embarco por acaso.
Minha amada imortal.
Abelha rainha... camaleoa!
Não amo a toa
- e Deus entre nós -.
Rumamos no destino,
no vento,..
O movimento do tempo,
evoca-nos às passaradas
de sábados.
Revoe ao novo sentimento!
Minha amada imortal.
Excetuo à sentir-me alumbrado,
quando na eternidade vou te querer:
assim me saberás
- e Deus entre nós -,
outras histórias contarás!
Minha amada imortal.
Beija-me tenuemente,
à singeleza desta boca deusa...
Deveras,
meu coração,
já se impulsiona à amplidão
de tuas margens violetas.
Aponta no homem o sentido de renascer
(ultra-estimável beleza)
- e Deus entre nós -.
Jamais vou morrer.
Minha amada imortal.
Resguardado em recente saudosismo
de não vê-la,
retraio-me à dialógica monologada na metalíngua.
Visualizo-te amante perfeita
casada na lingüística,
ou nalguma sinonímia.
Minha amada imortal.
nem sequer meus nervos,
dão-se ao respeito.
Pois estressados ao efeito divino
de tua dança,
vieram inebriados na esperança.
Minha amada imortal.
O que tenho é um toque reverso,
um futuro cheio de versos
- e Deus entre nós -.
Estou aí,
emaranhado nas eternas quarentenas
das tuas negras melenas.
Minha amada imortal.
Este prólogo-homem,
vai dedicado à mulher,
mais maravilhosa do planeta,
universo,
galáxias,
amada,
imortal,
Natália!