VESTÍGIOS



Mãos trêmulas e olhar exausto
fecho os olhos e encontro-me em outra dimensão,
além do vazio e da ausência
além de nossa realidade, em nossas tantas reticências
Na esperança de uma hora em que encontrarei
o que jamais perdi, o que nunca se desfez

O céu vermelho, dia partindo ao horizonte distante
Olho para trás, a lua agora é quem me vê
Sou quem não se contenta com meias verdades
E se arrebata em esperanças poucas,
mas deliciosamente intensas

Ao invés do ar, escolhi a brisa
Das sensações, optei pelo amor
Pra ver, olhei com os olhos do coração
Das mais belas obras, escolhi uma doce canção
sentir o aroma dos lençóis aflitos de nós mesmos

E se hoje tenho a felicidade de quem ama...
...É por que me deixei ser amada.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 31/12/2010
Reeditado em 31/12/2010
Código do texto: T2701152
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