Vingança

Queima o peito e arde a pele

Ferve o sangue e sobe a cabeça

Ao transbordar na alma

Tanto sentimento

E percorrer as veias

Feito uma serpente

Carregando todo o vinho quente

Que mantém o corpo frio

Olhos marejados, banho-me

Em lágrimas e enxugo o meu rosto

Entre um olhar seco e outro molhado

Mato a esperança

Nasce em mim um novo desejo

Chamado vingança.

Almeida Silva
Enviado por Almeida Silva em 30/12/2010
Reeditado em 21/04/2013
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