Diga nada

Ao som da valsa adormeci
À luz noturna segui e fui ao infinito
Em busca da santa felicidade
Mas ao tocá-la esvaiu-se de mim.

Sonho que de dia a alma abarrota
Aumenta o desejo de viver,
Catando palavra por palavra
Contratempo tentando vencer.

Chuva molhada, de ouro ou de prata
Deixa no ego cair
Canto que canta o belo porvir.

Subindo a ladeira é melhor sorrir
Contra o peso da verdade
É melhor não se insurgir.
Desmascarado fica se no erro insistir.

Acordei... Estou aqui...
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 30/12/2010
Reeditado em 31/12/2010
Código do texto: T2699481
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