DOR
Senhor, de quanta dor o meu eu é vitimado
Dores gratuitas, terríveis e à revelia
E por que a continuação e a persistência
Dos sofrimentos ferozes e aniquilantes?
Deixa-me, Senhor, na tua plenitude infinita.
Arma-me da tua força incomparável.
Inunda-me do teu amor comprovado.
Na tua verdade lança-me totalmente.
E que eu possa mergulhar para sempre
Nos teus totais e deslumbrantes desígnios.
Piracuruca – Piauí, 1986.
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Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 44.
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