DOR

Senhor, de quanta dor o meu eu é vitimado

Dores gratuitas, terríveis e à revelia

E por que a continuação e a persistência

Dos sofrimentos ferozes e aniquilantes?

Deixa-me, Senhor, na tua plenitude infinita.

Arma-me da tua força incomparável.

Inunda-me do teu amor comprovado.

Na tua verdade lança-me totalmente.

E que eu possa mergulhar para sempre

Nos teus totais e deslumbrantes desígnios.

Piracuruca – Piauí, 1986.

.............................................................................................

Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 44.

..............................................................................................

© Direitos reservados.

Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 30/12/2010
Reeditado em 29/08/2012
Código do texto: T2699377
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.