Frio

Nas calmas manhãs ensolaradas
Eu me conecto a suavidade do vento
Quais adolescentes as namoradas
Sem a avaliação do pensamento.

Eu sinto a alegria das coesas melodias
Na beleza do amor já vivido.
No trem que traz do norte
Nobreza impura dos tempos idos.

Eu vou inatamente acordando
Sentindo o som do acordeom em festa
Umedece o pensamento calado
Que em testemunho o amor atesta.

Eu sinto que a mentira acalma o prepotente
Que distancia do grande poder constituído
E se esmaga nas ordens do onipotente.

Eu sinto o alvorecer abrindo na imensidão
Estendo lento pelas ruas
E na constante alegria de um varão
Cujo pesadelo da morte a vida põe nua.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 30/12/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2699166
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