Incertezas

O sonho perde-se do olhar da alma

Na curva infinita o mar é de azeite

A calmaria é aparente

No infinito dos seres

Há uma inquieta profundidade

Onde a quietude do descanso

É sempre impossível

A poesia poderia ser assim

Mansa e lisa, mas não é

Acorda sempre imponderável

Entre lágrimas e sorrisos

Impacienta a calma de esperar