PASSOS INVISÍVEIS



Palavras impensadas,
e depois, o silêncio paira no ar
alargando as distâncias, passos invisíveis rumo ao mar
Num céu que engole o mundo, num azul profundo...
E cuidadosamente num canto perdido
um pássaro insiste em cantar
Ele canta dolorosamente as agonias,
as tristes faces dos dias
numa sinfonia querendo descortinar ...
E num instante a simplicidade dá vida a verdade
ouve-se os ecos antes reprimidos da igualdade
transforma-se o íntimo, uma nova tela em novo colorido
entre tintas fartas de tolerância,
entre pinceladas de amor em abundância
Rostos desmascarados, corações enluarados
mãos dadas sobre o tempo, apreciando o que a vida dá.



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 28/12/2010
Código do texto: T2697063
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