Não há mais volta a a dar
Cheguei desavisada
Crédula, envergonhada
Humilde, não!
Dentro de mim
Um mar de direitos
O papel que me cabe
Só eu sei…
Trago-o no peito
Não há mais jeito
Há todo um ensaio que faço
E já não sinto embaraço
Se são rosas o que trago
No regaço da fantasia
Não é milagre o que faço
Que culpa eu tenho
Se minh´ alma é poesia?
Assim sendo, para acabar
Já não há mais volta a dar