Não há mais volta a a dar

Cheguei desavisada

Crédula, envergonhada

Humilde, não!

Dentro de mim

Um mar de direitos

O papel que me cabe

Só eu sei…

Trago-o no peito

Não há mais jeito

Há todo um ensaio que faço

E já não sinto embaraço

Se são rosas o que trago

No regaço da fantasia

Não é milagre o que faço

Que culpa eu tenho

Se minh´ alma é poesia?

Assim sendo, para acabar

Já não há mais volta a dar

Fana
Enviado por Fana em 28/12/2010
Código do texto: T2696043
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