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todo poeta já viajou ao infinito
é alquimista
o maior poema é o povo...
o mar muralha,
DEUS é simples,
no silencio da lágrima...
mãos conduzem o trem
remam em lama
refletem no corpo
a luz do tempo...
toda palavra dita as vezes
é mal dita , e acaba sendo maldita
as vezes não é nada demais ter febre
mais é muito mais grave ser frio...
toda fúria guardada adoece
já os sorrisos sÃO festas eternas
tem horas que preciso faXinar meus versos
porque o mundo muda
e sensibilidades sofrem
será por instantes apenas um momento,
onde o sonho existe de pé
tardes , que tardam chegar com realizações
viram noites,
em meu rosto ha vestigios de medos
da fraqueza intempestiva
da solidão alegre
da espera pelo vento..
todo poeta viaja ao infinito
na quebrada das ondas do mar afoito
nas conchas douradas,
ilumino meus pés nessa areia
e corro até o fim do mar na tela
no barco a vela
abro a porta , corro de volta ao mar real
e la MERGULHO
ficando quieta ,ouvindo a voz das ondas
e a cançaõ dos siris..
leve brisa, e posso ver um céu
na pedra que agora está mais próxima
e.. parece estar nascendo uma flor
na asa da gaivota...




olguinha costa
Publicado no Recanto das Letras
em 28/12/2010

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 28/12/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2695348
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