sorria olhos brilhantes
carrego o mundo na sacola
prestes a explodir
há um destino sem tino
em cada existir
há uma esperança vazia
em cada dia
minha pele canta á luz do luar
por ladeiras vida,
árvores cumprimentam-me
o agora é apenas agora
tem gente que vende vida,
um apelo noite adentro
não é nada mais claro que o sol
sempre é preciso haver algo completo
uma nuvem exclusiva
um morto de terno
um universo plantado
um médico anjo
para a vida que muda
muda o instante no exato instante que já
será passado
num súbito movimento vejo o infinito
prato de comida na calçada
homem vida morto em sonhos,
ruínas 'gente'
bagaço limpo,
gramas na saliva esguicha
por perto um cavalo relincha
parece esquartejamento do momento
que não voltará mais...
o vento aparece,
rosa pínk
rodeia os cantos das esquinas vida,
parece ter pressa...
Sou alguém muito comum
no meio do transporte insano
'O PENSAMENTO '
que vai observando as vírgulas do mundo .
..

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 27/12/2010
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T2694913
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