BENDIGO O AMOR


Verdadeiro: a exatidão de um raciocínio,
em que me corta as asas no teu íntimo vício
Nestas emoções tocando um estranho vendado.
Furtando-me amor transbordado, ofertado


Amor...quem sou eu, além de ti?
Ao pôr-se no caminho, ensaias vôo num beijo de colibri.
Aceita-me com indulgência as razões
e não se perca em ilusórias direções
tentando matar em mim as sinceras canções.


Bem sabes que golpeaste aquela felicidade
se afastando por distâncias, minha dura realidade.
Se ti bendigo o amor das coisas simples
Põe dúvida no que ti dedico, por medo de viver e arriscar.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 26/12/2010
Código do texto: T2691671
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