Desertifiçação um horror

Não se dança com orquestras dos pássaros

Nem os vales estão floridos,rios não se banham

Não semeiam todos os campos,um lamento

Nem o grito das pedras fazem ecos

O Rio Grande do Norte apenas dunas de areia

No Nordeste todo palmo de chão torrado

Oh, Minas Gerais o ar está carregado

Os sábios alquimistas desapareceram

O céu da cor azul del Rey para o preto

A consciência humana está paralizada

Geração adormecida antes que seja tarde,acorda

O tempo concentrando uma revolta,perigos!

Entre as lavas da noite não se descança

Insisto e não desisto,não a desertificação

Varenka de Fátima Araújo