No intimo grita a verdade
Duro como concreto
Que leve se eleva no edifício
Rompe a estrutura do espaço
Os olhos do pensamento
Que intenso
Procura por respostas claras
Para os movimentos densos
De objetos retos e reais
Que evoluem e deslizam
Em trajetórias,
Que elípticas,
Refluem contra verdades
Feitas de fugazes que passam
Diante do destino vivo
De ponderações do que é
Ou que deveria ser
Perante a indecisão perene
Cessa a indagação que grita.