O miliciano

No campo um negro vulto se move

Em meio à sangrenta batalha!

Festins diabólicos

Delituosos

Beijam-lhe o peito...

Toma o homem

O herói

No Soldado.

O comando registra a baixa

E recorre desesperadamente aos reforços.

As milícias crescem, mais, e mais...

Reascende-se a luta!

Árdua

Pela vida

De morte

E os projéteis desvairados

Ferem no tempo

O espaço!

Vêm do sul

Do norte

Nun zunir poético

Fuzilante

Funesto

Ali tomba o fraco

Aqui o forte

Ali um estranho

Aqui sou eu.

Valmari Nogueira
Enviado por Valmari Nogueira em 24/12/2010
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