Sobre o pensar

Cessa o teu pensar.

Para que penses as peripécias

Desse meu pensar agora,

Que aflora,

Outrora,

Fora.

Cessa o teu querer.

Para que queiras as armadilhas

Desse meu falar presente,

Que clemente,

Latente,

Mente.

Cessa o teu rogar.

Para que rogues todo exaupir

De esse meu ousar dilema,

Que morfema,

Acena,

Tema.

Sou eu o tema da sua mente.

Que, por fora, vem inconfidente.

E da eloquente ideia-embrião.

Vem e traz o gozo da inspiração.

Fábio Alvino
Enviado por Fábio Alvino em 24/12/2010
Reeditado em 24/12/2010
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