ESPERANÇA
Fome incessante de presença, na crença do inesperado chegar.
Lágrima suave de alegria por saber que um dia quem sabe o olhar vai se olhar.
Desejo ardente da pele, que arde que consome.
Não tem prazo não tem nome só almeja retomar.
Possuir sem prender, pois a beleza da liberdade e ter sem reter.
A alma por dentro grita pela dor que nela habita da vontade do querer de não mais ver.
E quando o sonho se perde, a brisa mansa desaparece num silêncio carregado de penúria.
Recolhe-se e falece, ate ressurgir como que pronto pra sentir tudo novamente.
E assim, e mais um pouco que a esperança acontece.
POR Willian Freitas