ESPERANÇA

Fome incessante de presença, na crença do inesperado chegar.

Lágrima suave de alegria por saber que um dia quem sabe o olhar vai se olhar.

Desejo ardente da pele, que arde que consome.

Não tem prazo não tem nome só almeja retomar.

Possuir sem prender, pois a beleza da liberdade e ter sem reter.

A alma por dentro grita pela dor que nela habita da vontade do querer de não mais ver.

E quando o sonho se perde, a brisa mansa desaparece num silêncio carregado de penúria.

Recolhe-se e falece, ate ressurgir como que pronto pra sentir tudo novamente.

E assim, e mais um pouco que a esperança acontece.

POR Willian Freitas

Leviatan
Enviado por Leviatan em 24/12/2010
Reeditado em 24/12/2010
Código do texto: T2689045
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