LEMBRANÇAS DE UM TEMPO ATRÁS
Bebia um copo d´água,
Marina encostada ao caixilho da porta
prendia a saia entre as pernas.
Da porta da cozinha a vastidão das pastagens
feitas por ordem de tio Honório.
Era janeiro e a chuva tinha passado
naquele momento; a criação
voltava para a tarde.
Um pouco à direta às margens do Lago da Sombra
uns buritizeiros se aqueciam à tíbia luz
do final do dia.