NATAL DE UM MENINO NORDESTINO
MOR
Lá no árido nordeste
Vive aquele menino.
Filho do cabra da peste
Franzino e pequenino.
Vive o ano a sonhar
Só no Natal a pensando.
O que iria lá ganhar
Ou estaria só sonhando.
De onde ele viria
Com o seu belo trenó.
Deslisando quem diria
Papai Noel vira só.
Aquele menino vivia
Num mundo de ilusão.
Quem logo o escutaria
Naquele pobre sertão.
Só num passe de mágica
Um carteiro logo ali chegar.
Na véspera do natal
Seu sonhado presente entregar.
Que explosão de alegria
Logo naquele sertão.
Era a chuva que caia
Alegrando o coração.
São José/SC, 24 de dezembro de 2010.
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