FARTA DOR

O som da correnteza

quebra o silêncio

onde eu estava deitado

esperando o anoitecer.

A imagem do amor

ainda está impressa

nas paredes de minha solidão

enquanto tento um mero

suicídio para as lembranças

que tatuam-me a alma de dor.

Estou escrevendo

minha própria derrota

sem medo de ser eu

mas o mundo

ainda finge esperar-me

de braços abertos

como se eu nunca tivesse,

nunca tivesse,,,

amado.

22/12/2010

Raul Poeta
Enviado por Raul Poeta em 22/12/2010
Código do texto: T2686598
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