DE JA VU
    


bem que valeria um só dia
um abraço
( deja vu ),
e a vida poderia existir
em átomos recordados
sob poeira dos abraços,
traços e traças se confundem,
acima da fome do amor realizado
construo meu rosto
o mar lapida conchas
que carrego de bagagem
o chão é verbo
alguém disse bom dia...
tantas vezes o fogo é escuro
e o mar azul
o barco azul
teus olhos claros
como vida em alegria
liberdade pequena
o vento empurra essa tarde
na carruagem do novo

ah, se perdeu,
por aqui o universo mudou
sob folhas da tarde
no silencio barulhento da paisagem
muito tarde...
súbitamente o mundo aparece
de uma frase, de uma semente
e ingrata alma
triste tema
que vem e acalma
mas só é poema ...

(deja vu) o céu ainda existe 
o céu é o mesmo, em qualquer lugar
e poesias
poesias servem 
para nos transportar..


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 22/12/2010
Reeditado em 21/04/2013
Código do texto: T2686008
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