Pedacinhos de amor...


Lendo-me, surpreendo-me, então.
E pensar que isso tudo sou eu, dá medo, aflição.

Destino decomposto, exposto, solidão.
E dentro de um desgosto que é só meu, sinto-me furacão.

Muita espuma, substanciosa insistência.
Vida cheia, alguma, consistência nenhuma.

E digo ao saco de vento, miolo de pão:
Explode-me o peito, sentimento, sou eu a própria explosão.

Em mil pedacinhos de amor...








OLHOS RADIANTES
Enviado por OLHOS RADIANTES em 22/12/2010
Reeditado em 30/06/2011
Código do texto: T2685557
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