O jardim de Helena

Aranhas tecem teias,

e ao fim do dia,

a mortalha está pronta.

Amanhã talvêz eu acorde,

e perceba as flores que surgem,

a chuva que teme em cair

e as crianças da sala antiga.

É tudo tão enfadonho,

que o poema fica convencional,

e eu me torno um arauto da mediocridade.