Caminhos...
No chão, o pó de minhas ilusões
areia negra de minhas transformações
No regaço de qualquer repentino olhar
nestas formas avessas que insistem lacrimejar
Sonhos dispersos perdidos no canto obscuro do esquecimento
entre flores de um lilás terno e estrelas cadentes de sereno
prefiro nem dormir, tampouco pensar, me esquecer de lembrar
quero muito, agora, sem demora os meus desejos, realizar
Ninguém faz ideia de quem vem lá
do que pulsa aqui dentro a inflamar
destes floreios que brotam n'alma
que de esperas já não tem calma
Todos os caminhos, caminham pra gente se achar
nestas metades que imploram felicidade
a qualquer distância desta vontade
que se finda quando meu corpo no teu se perpetuar