Ao Duende
Tua alma é uma floresta encantada.
Nela canta a sibila e habitam os duendes.
Oh, centauro! Arqueiro do Sol!
Tuas flechas acertaram o meu peito e me encheram de alegria!
Em ti, meu querido, fundem-se o vento norte e o vento sul,
és uma simbiose planetária!
Mensageiro da alegria!
A ti te canto por bulerias fadistas!
A ti te louvo companheiro!
Tu! Aquele que anuncia a paz ao meu coração.
Tu! Aquele que me dá força na guerra.
Tu! Por quem o céu de inverno nas regiões austrais nascem azul.
Tu! Poeta de canto e melodia.
Tu, simplesmente tu, ser mágico, que és o que és, puro e simplesmente!