Ao Duende

Tua alma é uma floresta encantada.

Nela canta a sibila e habitam os duendes.

Oh, centauro! Arqueiro do Sol!

Tuas flechas acertaram o meu peito e me encheram de alegria!

Em ti, meu querido, fundem-se o vento norte e o vento sul,

és uma simbiose planetária!

Mensageiro da alegria!

A ti te canto por bulerias fadistas!

A ti te louvo companheiro!

Tu! Aquele que anuncia a paz ao meu coração.

Tu! Aquele que me dá força na guerra.

Tu! Por quem o céu de inverno nas regiões austrais nascem azul.

Tu! Poeta de canto e melodia.

Tu, simplesmente tu, ser mágico, que és o que és, puro e simplesmente!

Lucinéia Alves
Enviado por Lucinéia Alves em 21/12/2010
Reeditado em 05/09/2012
Código do texto: T2683487
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