Dália

Dália.
Rosa cálida.
Buquê de cândidas marias
Espinhentas até a alma.

Se podado com maestria
E generosas doses de calma
Desabrocha novas marrías
Sapateando, mão alta em palmas

Voz aguda feminina
Masculina, peregrina
Chama a Dália franzina
A menina.

De olhos quaisquer
A olhar qualquer um
Enfeitiça quem quiser
Dispensa a dose de rum.

"Rum, pior que qualquer um
É um qualquer"
Desfila depois estilosa
A rosa-dália mulher