NAQUELE PARQUE.

ANDAMOS DE MÃOS DADAS, ELENITE ARAUJO.

FALAMOS DE VIDA,

DA MINHA E DA TUA,

ATADAS, DIVIDIDAS...

VIMOS FOLHAS SECAS SENDO LEVADAS AO VENTO.

DESEJAMOS ETERNIZAR AQUELE MOMENTO,

DE TERNURA E SOLIDÃO A DOIS.

AQUELE LUGAR MUDOU,POR NÓS...

NUNCA MAIS SERÁ O MESMO.

NEM ANTES NEM DEPOIS.

PORQUE SIMPLESMENTE ESTIVEMOS ALI,

FALANDO DE VIDA,ANDANDO A ESMO...

E VENDO NOSSA PROLE EXPLORANDO O LUGAR,

SEM NÓS,AGORA PODEMOS DE NOVO ANDAR DE MÃOS DADAS,

SEM PREOCUPAÇÕES SE A CRIANÇA CAIRÁ E SE MACHUCARÁ.

JÁ CRESCERAM AS NOSSAS CRIANÇAS!

AGORA NOS FALAM DE SUAS DESCOBERTAS...

E NÓS, FELIZES OUVINDO E PENSANDO QUE FIZEMOS A NOSSA PARTE.

AINDA VÃO E VOLTAM,SOMOS AINDA A REFERÊNCIA.

MAS UM DIA NÃO MAIS.

E AÍ,PERCEBEREMOS DE FATO QUE O TEMPO PASSOU MAIS RÁPIDO DO QUE IMAGINAMOS,QUE ENVELHECEMOS E TEREMOS QUE REINVENTAR,A VIDA ,O AMOR O VIVER...

E QUEM SABE VOLTAREMOS ÀQUELE LUGAR PARA VER NOSSA SEGUNDA DESCENDÊNCIA CORRER...

E AO NOS OLHARMOS DIZER UM AO OUTRO

QUE VALEU DE FATO,E QUE AINDA SE QUER CAMINHAR JUNTO

TODOS OS PASSOS QUE NOS FOREM PERMITIDOS.

ATÉ O FIM DO CAMINHO...AGORA ESTAMOS NA METADE,

DOU-TE MINHA MÃO,PEDINDO QUE ME LEVES.

VAMOS AO PEQUENO RIACHO,OUVIR A MÚSICA DAS ÁGUAS,

OBSERVAR A VIDA QUE PULULA NO SEU ESTREITO LEITO,

SENTIR DE NOVO O SABOR DE SER CRIANÇAS,TOCANDO ÁGUAS.

SENTINDO O CHEIRO DA TERRA E DO VENTO COMO FOLHAS QUE CAEM.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 20/12/2010
Código do texto: T2682156