QUITUTES
Certa vez uma esperança...
Fantasiou-se de criança...
E foi brincar de amor.
Criou sonhos deliciosos...
Com recreios fabulosos...
Variando até na cor.
Maçã do amor colorida...
Usando o doce da vida...
Pra inovar o sabor.
Fez um novo pão de queijo...
Com gosto do melhor beijo...
Misturado a alegria.
Pipoca na pipoqueira...
Que era coisa corriqueira...
Virou pura fantasia.
Fez chimia de marmelo...
Com açúcar amarelo...
Para comer todo dia.
Inventou tantos quitutes...
E receitas com ajustes...
Para a vida enfeitar.
Novas gulas e porções...
Som, fantoches e balões...
Para a festa animar.
Até que um dia sentiu...
Mente e coração vazio...
Por esquecer-se de amar.