QUITUTES

Certa vez uma esperança...

Fantasiou-se de criança...

E foi brincar de amor.

Criou sonhos deliciosos...

Com recreios fabulosos...

Variando até na cor.

Maçã do amor colorida...

Usando o doce da vida...

Pra inovar o sabor.

Fez um novo pão de queijo...

Com gosto do melhor beijo...

Misturado a alegria.

Pipoca na pipoqueira...

Que era coisa corriqueira...

Virou pura fantasia.

Fez chimia de marmelo...

Com açúcar amarelo...

Para comer todo dia.

Inventou tantos quitutes...

E receitas com ajustes...

Para a vida enfeitar.

Novas gulas e porções...

Som, fantoches e balões...

Para a festa animar.

Até que um dia sentiu...

Mente e coração vazio...

Por esquecer-se de amar.

Cler Ruwer
Enviado por Cler Ruwer em 20/12/2010
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