TARA

É quando vejo uma velha viela

Velando a noite e o vento gela

Que sinto ganas de tê-lo

De sentar-me ao seu lado

Num banco feio e riscado

E, junto aos perdidos da madrugada,

Pervertê-lo

Quando as rádios passam músicas

Dessas que rasgam o coração da mente

Que eu sinto uma tara a correr em meu corpo fremente

E quero arrastá-lo

Dançando passos febrilmente

Até as bordas do rio

Da Rua da Frente

taniameneses
Enviado por taniameneses em 20/12/2010
Reeditado em 20/12/2010
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