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no final das contas ainda aqui
em minutos remanescentes
bolos, doces, sobre a mesa, e
o mar me aguarda
mas não sei se guarda
minhas risadas..
no peso da noite abro meu verso
transporto a alma
vibro em reverso
brinco com a lua
o canto dos bichos noturnos
anseiam tudo novo
o abastecer dos felinos
estrelas caindo
nuvens em rolos
ceu azul marinho
onde qualquer brilho
parece DIAMANTE
não sei se valerá o sacrificio
trancar velhos sonhos no hospicio
e afogar lágimas na sopa
mesmo que não haja prece
não importa
parece que o céu cabe em minha porta
quem sabe DEUS me está cobrindo..
nas flores ,ora adormecidas,
bate o folgar do vento tao robusto
e nele adentro,com meu rosto de veludo
ja enrrugado ,pela cobrança do tempo
quem sabe haverá vozes
ou oportunidades
para que eu prove minha força
nessa fraqueza que me abate,
e possa caminhar tão livre
sobre as ondas do mar da vida
''cascatas de chocolate''..



olguinha costa


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 19/12/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2679894
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