CAIR E LEVANTAR

Voei longe...

Muito longe...

Até arrancarem minhas asas...

Caí quase morta,

Espedaçada no chão,

Foi então que vi muitas asas

Ao meu redor,

Eram anjos do Senhor

Que para amortecer a queda,

Deitaram sobre o chão

Para que minha vida não chegasse ao fim.

Percebi que a dor era mais psicológica que física,

Tratei de sarar as feridas,

Respirei fundo,

Busquei forças onde nunca pensei achar,

Despi-me de pensamentos obscuros,

De em pontas de facas dá tantos murros,

Permitindo em seguida que a serenidade

Fizesse morada em meu coração,

Tudo ficou no lugar,

Meu Deus sempre ficou onde deve estar,

Em primeiro lugar,

Eu que quase saí da estrada,

Vivia numa tristeza tão grande,

Que não via ao meu redor

Que o sol nunca deixara de brilhar.

Hoje meu vôo é diferente,

O Senhor me dá asas que ninguém

pode arrancar,

São asas eternas

que levam-me onde só o amor

Pode direcionar.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 19/12/2010
Reeditado em 19/12/2010
Código do texto: T2679886
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