todos os dias
o corpo mostra cansaço
ameaça transbordar
levando coisas que não dá mais pra levar
pássaro de ferro, abatido
o mundo agitado
acelera-se nesse fim de ciclo
quanta gente há no mundo
pagando o bem com ingratidão
luzes negras
e na metáfora
continuo sendo gente
o tempo muda
contratempo não
estou como a lua que espera o sol
escaldante no deserto coração
quero ser manhã
para ser capaz de anoitecer
as flores estão murchando
o mar está secando,
da janela
avisto minha juventude triste
entre as folhas de verão
da criança que corre em mim
de tudo que existe
tudo que ja vivi
queria dizer tudo...

mas sei que tudo que preciso dizer
é que estamos nas maõs de DEUS
quando as folhas mudam
e flores abrem
a esperança chega
e minhas lágrimas a ela se misturam
como a vida misturada aos instantes...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 18/12/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2679565
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