ORDEM DE EXECUÇÃO
No Comando
que ordena o passo,
homófona de cotidianos,
a voz da Esfinge
sopra o fagote lúgubre.
Ao desestímulo,
engulo-o
insosso e indigesto
verso heróico
para uma ária desarmônica.
– Do livro FORÇA CENTRÍFUGA. Porto Alegre: Livraria e Editora P. Alegre, 2ª ed., 1979, p. 33.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/2679328