Poema sem nome
Do meu jeans
Tiro a poeira das independências nacionais
Dos penhores das “igualdades”
Dos de mim e generais
Sento o meu cansaço
Às margens plácidas
Dos meus becos e favelas
Da Pátria bela
Do cenário constituído de enganos
Cai o pano
Ouviram do PlanoAllto
Um povo heróico massacrado
R-emenda-do de promessas
Querem colocar compressas
Nesta ferida,entre outras mil
Dos filhos deste
Brasil.
Ah,esses poderes que me envergonham
E enegrecem o verde louro
Com suas tarjas corruptas!
Deitado eternamente em berço escuro
Figuras vegetais
Borrões da América
E o sol da liberdade
Atrás do muro
Dizendo aos cãs da flâmula
À clava forte
Verás que um filho teu
Filho da
Luta
Impávido,triste
Chora a própria sorte.
Pensamento
Sou vítima dos que me são (vítimas).culpadamente inocente,até que se prove o contrário,ou não.