Poema sem nome

Do meu jeans

Tiro a poeira das independências nacionais

Dos penhores das “igualdades”

Dos de mim e generais

Sento o meu cansaço

Às margens plácidas

Dos meus becos e favelas

Da Pátria bela

Do cenário constituído de enganos

Cai o pano

Ouviram do PlanoAllto

Um povo heróico massacrado

R-emenda-do de promessas

Querem colocar compressas

Nesta ferida,entre outras mil

Dos filhos deste

Brasil.

Ah,esses poderes que me envergonham

E enegrecem o verde louro

Com suas tarjas corruptas!

Deitado eternamente em berço escuro

Figuras vegetais

Borrões da América

E o sol da liberdade

Atrás do muro

Dizendo aos cãs da flâmula

À clava forte

Verás que um filho teu

Filho da

Luta

Impávido,triste

Chora a própria sorte.

Pensamento

Sou vítima dos que me são (vítimas).culpadamente inocente,até que se prove o contrário,ou não.

Quitéria Régia
Enviado por Quitéria Régia em 18/12/2010
Código do texto: T2678929
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.