PREGAÇÃO PAGÃ
O sucesso não me corrompe
Nem o fracasso me apavora
O passado me rejeita
Tal qual o tempo de agora
O futuro que ainda não existe
No recôncavo escuro persiste
Eliminando a paz de outrora.
Arrogância não é alimento
Que mata a fome da alma
Desistir não é a solução
Para controlar a calma
Solta num campo vasto
Adubo do pouco pasto
Que a natureza espalma.