MEU TEMOR
Há muito tempo tu partiste,
deixando meu coração triste,
com essa dor que persiste
nessa saudade que resiste,
do amor, que talvez não existe.
Trocamos cartas escritas a mão,
com palavras de amor e paixão
que não passam pelo crivo da razão,
pois são ditadas pelo coração
inebriado em devaneios e fascinação.
Ah, mas atendendo minha solicitude
e sentindo, do meu amor, a plenitude
que, desde a longínqua juventude,
era espezinhado de forma rude,
atendeu-me um anjo com mansuetude.
E para eliminar essa minha dor,
desejando apenas ser meu benfeitor
foi buscar-te com todo seu destemor.
Mas agora só me tortura o temor
de que já seja de outro o teu amor.
SP – 15/12/10
Há muito tempo tu partiste,
deixando meu coração triste,
com essa dor que persiste
nessa saudade que resiste,
do amor, que talvez não existe.
Trocamos cartas escritas a mão,
com palavras de amor e paixão
que não passam pelo crivo da razão,
pois são ditadas pelo coração
inebriado em devaneios e fascinação.
Ah, mas atendendo minha solicitude
e sentindo, do meu amor, a plenitude
que, desde a longínqua juventude,
era espezinhado de forma rude,
atendeu-me um anjo com mansuetude.
E para eliminar essa minha dor,
desejando apenas ser meu benfeitor
foi buscar-te com todo seu destemor.
Mas agora só me tortura o temor
de que já seja de outro o teu amor.
SP – 15/12/10