Suposto vazio

Gosto de tudo que se move

Sem o peso do acúmulo

Seja lá do que for.

Da massagem

Nas costas do tempo

Suavizando qualquer dor.

Considero o suposto vazio

E o respeito em igual valor

Pois do obscuro nada

É que a natureza humana

Na moderação reverberava.

Desembaraço probabilidades

De qualquer razão ociosa.

Dispensando o refutável

Saindo da vida se for preciso

Mas de forma silenciosa.

Talvez o intuito da poesia

Seja de fato envaidecer

Os desembaraços

E até perder os sentidos

Numa aparente realidade.

Considerar... mesmo que seja

Os reflexos da felicidade.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 17/12/2010
Código do texto: T2676897
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