Que bom!
Brancos queimados de sol
E pretos com os olhos azuis
Exibem os seus corpos nus
E disputam o mesmo farol.
Pintam o rosto de infinito
Usando diversos tons;
Um verde-água bonito
E um vermelho quase marrom
Com um amarelo torrado
Que esconde o céu nublado
Da face, quando se vão.
E através do cansaço
Descobrem que tem o dom
De atravessarem o espaço
Até não ouvir mais sons
Onde o silêncio é um sinal
De que a noite rendeu
Um dia de descanso.
Que bom!