MÃOS SEDENTAS

E me desfaço de vestes seculares

De destinos estelares

Para zerar-me de ti

Conto histórias descabidas

Apago manchas

Curo feridas

Abro novas sendas

Vertentes

Escorregam pelos córregos de minhas sendas

Serpentes anestesiadas

Ascendem pelas minhas pernas

Mãos sedentas

Em terras inóspitas

taniameneses
Enviado por taniameneses em 16/12/2010
Código do texto: T2674497
Classificação de conteúdo: seguro