MÃOS SEDENTAS
E me desfaço de vestes seculares
De destinos estelares
Para zerar-me de ti
Conto histórias descabidas
Apago manchas
Curo feridas
Abro novas sendas
Vertentes
Escorregam pelos córregos de minhas sendas
Serpentes anestesiadas
Ascendem pelas minhas pernas
Mãos sedentas
Em terras inóspitas