*O LUMINAR*
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Adentrando por magníficos portais
Ancorei-me no infinito do meu sonho
Extrair o aroma que me pertencia
Entre o iluminar de jardins prometidos
Mostrei a veracidade do meu autêntico amor.
Mas o dia se transformou em crepúsculo
Vi o dilúvio o desapiedado no extermínio
No campo sombrio da discórdia ele me afligia
Foram muitos anjos guerreando com mil demônios
O manusear de suas espadas extinguiram os tridentes.
Nenhum demônio roubará meu extraído aroma
Fotografado na memória... Sentido no olfato
Não é efêmero o aroma de ti exalado em mim
A fragrância que tenho de ti na carne...
Não abranda essa infindável saudade.