MoonLight

No céu de madrugada

A teia e meio às estrelas

Fosfora a luz e brilho

A Lua a fora, cintilos...

A vaga e a noite disponível

Em meio a teia e gemidos

Do passado outorgado

A alguém que inda chora

A felicidade sempre supera

O tom e gemido trágico

A dor e ardor monástico

Subserviente ao espírito

E a estrela se esconde

Atrás da luz da lua

Ainda nua, brilhante

Aos meus sentimentos

O rancor e desgosto do justo

É a aversão a vivida experiência

Pelo instinto de sobrevivência

E nunca como ódio dos néscios

Eis a diferença:

O bem nunca sente

Como sente o mal

Isso é a ruína do mau

E a luz límpida da lua

Preserva o tom do céu

Ilumina os pensamentos

E breve momento desvanece...

E vaga ao som mudo

As canções do mundo

No âmago escondido

Da existência humana

E na noite a luz da lua

Os encontros desencontram

Os sentidos vis e pálidos

Os murmúrios descarados

Passasse a vida como o céu

Seria eu talvez o broquel

Das mentiras desmedidas

E do sopro da injustiça

Mas é só a luz da lua

E as inspirações fugazes

E o tom das letras em papel

Talvez amanhã, se sobrar algum fôlego...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 15/12/2010
Reeditado em 23/02/2015
Código do texto: T2673218
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