O Julgamento
Julgo porque amo
Julgo por não saber amar
E nas entrelinhas da condenação, espero te inocentar
Adentrando a corte,
Olhos sobre mim
Sagazes em perceber
A fraqueza da pessoa
Só capaz de fazer o que lhe é permitido
A sentença foi dada, lavrada e publicada
Alguns aplaudem, alguns perplexos
Outros se escondem por falso testemunho
Sentença de morte ou prisão perpétua
Restou-lhe o medo.
Seu espírito foi lacrado, selado e despachado.