O Julgamento

Julgo porque amo

Julgo por não saber amar

E nas entrelinhas da condenação, espero te inocentar

Adentrando a corte,

Olhos sobre mim

Sagazes em perceber

A fraqueza da pessoa

Só capaz de fazer o que lhe é permitido

A sentença foi dada, lavrada e publicada

Alguns aplaudem, alguns perplexos

Outros se escondem por falso testemunho

Sentença de morte ou prisão perpétua

Restou-lhe o medo.

Seu espírito foi lacrado, selado e despachado.

Lucia Ribeiro
Enviado por Lucia Ribeiro em 14/12/2010
Código do texto: T2671479
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