deixe que eu te fale
o escrito da noite rasguei...
horas passaram
grilos cantaram
estrelas não brilharam
transtornei,
o sono partiu e de novo
incumbiu-me alma escrivã
senta-te aí em seu divã
confessa dores
fale de amores
mel ,hortelã..
aqui fiquei,
olhando a sala muda
cortinas dançando
luzes baixando
meu pensamento não pensava
um branco dormente dava
em meu sentimento...
raiva de tudo
não escrever repetições
a história não muda
tenho que ter mais corações..
estou cansada,
cansada de carregar o passado
da trouxa que o pano ja está rasgado
apodrecendo em mim
não quero mais tanta dor
e pior que dor,
é só fim !!
assim pensando decidi
não mais escrever
não mais mais viver cada noite em vão
não . não não...
joguei a caneta num canto
o papel ja rasgado
mais logo escutei um pranto
alguém estava ao meu lado
olhei por meio de vultos
e uma mão apontou ,
meus olhos encontram no chão
o papel que já mofou
ao abri-lo tão molhado
tinha um escrito borrado
'' A POESIA CHOROU''
!
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 14/12/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2671171
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