Apocalipse...
Apocalipse...
As tardes passam em lentos funerais
Meus pássaros migraram para o sul
Meus olhos tangem estrelas – azul
Não lembro o que cantávamos no verão passado
Perdi o sol que levava nas mãos
Eu vi os homens em sua escuridão
Olhares díspares, pisando flores
Meninos ganhavam asas e fuzis
Os cavaleiros que nunca vieram
Os cavaleiros que nunca viriam
I saw the death and its hungriness
I saw the death and its hungriness
E tantas luas dançaram lágrimas
De anjos negros expulsos do paraíso
com gotas de chuva teceram sonhos
Versos de horizontes, rimas de infinito
Pelos cavaleiros que nunca vieram
pelos cavaleiros que nunca viriam...
Tonho França