ESTRELAS ALGODOADAS


Deitei na imensidão noturna, num tatear de quimeras,
em estrelas algodoadas no céu, tal como flores sentidas de esperas
em lua nova de tantas texturas, vencendo as armaduras
a condensar-me em vontades....num suspirar de nossas afinidades

Sobre a brisa que beija-me em sonho...um hálito risonho
abraçando-me ao acordar...neste momento que desejo vivenciar
No apressar do tempo...que pára e segue leve como o ar
Como borboletas a voar, pousando carícias a fim de cortejar

Assim é o mar alto que me banha o íntimo em profunda solidão
quando te esqueces de mim, num palpite estranho de ilusão
que faz deserto das palavras, que tristes me ferem a alma
quando anseio por teu calor, pela paz de tua calma

E suplico em sóis que voltes e faça meu coração flutuar
que não me deixes em tristezas amargar
Pois te amo tanto, que não posso silenciar
todo o sentir que se põe em poros a transbordar

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 14/12/2010
Código do texto: T2670469
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