Mansão-Amarela

Duas horas caminhando, sapatos empoeirados,

No asfalto da estrada: Via Norte

Na “mansão-amarela” pedi ovos recheados,

Café expresso amargo e pouco forte.

Agora plácido, coloco os pés sobre outra cadeira

A frente e estendo o olhar sobre ingênuos quadros na parede,

Bela presença da moça trazendo café e fartos seios num vestido verde,

Pensei; um beijo! Talvez ela não queira.

Me deixa um sorriso de olhos vivos,

O café fumegando e três fritos ovos

Postados num prato de prata que reluzia,

Talheres maciços pequenos e dourados

Prataria antiga, de forma egípcia em ouro banhados

Que com o sol do meio- dia, sobre o teto, sua luz refletia.

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Tomb
Enviado por Tomb em 13/12/2010
Código do texto: T2670293
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