Mansão-Amarela
Duas horas caminhando, sapatos empoeirados,
No asfalto da estrada: Via Norte
Na “mansão-amarela” pedi ovos recheados,
Café expresso amargo e pouco forte.
Agora plácido, coloco os pés sobre outra cadeira
A frente e estendo o olhar sobre ingênuos quadros na parede,
Bela presença da moça trazendo café e fartos seios num vestido verde,
Pensei; um beijo! Talvez ela não queira.
Me deixa um sorriso de olhos vivos,
O café fumegando e três fritos ovos
Postados num prato de prata que reluzia,
Talheres maciços pequenos e dourados
Prataria antiga, de forma egípcia em ouro banhados
Que com o sol do meio- dia, sobre o teto, sua luz refletia.
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